Cabo Verde
Cabo Verde, oficialmente República de Cabo Verde, é um país insular localizado Oceano Atlântico central, constituído por dez ilhas vulcânicas.
Em 1460 nas viagens comandadas pelos italianos Alvise Cadamosto e António da Noli e pelo português Diogo Gomes, são descobertas e exploradas várias ilhas, a começar pela ilha do Sal.
As ilhas eram todas desabitadas, ao povoá-las, os portugueses foram os primeiros europeus a estabelecer um povoamento europeia nos trópicos – a Cidade da Ribeira Grande – hoje conhecida por Cidade Velha –, foi a primeira cidade portuguesa construída na África subsaariana e também a sede do primeiro bispado na costa ocidental africana, foi igualmente onde se construiu a primeira rua calcetada de África – Rua da Banana. A 10 de junho de 2009 foi classificada como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. Devido à sua história, manifestada por um valioso património arquitetónico, a 26 de junho do mesmo ano foi classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade.
Após um período de comércio em que a economia era florescente, no século XIX o arquipélago entrou em crise, levando muitos dos seus habitantes a emigrar. Posteriormente, e sob a alçada do Estado Novo Português, a economia cabo-verdiana se recuperou gradualmente, tornando-se um importante centro comercial e um ponto de escala útil ao longo das principais rotas de navegação.
Após um longo período de guerra contra Portugal, tornou-se independente a 26 de Agosto de 1974 com a assinatura do Acordo de Argel.
O arquipélago de Cabo Verde insere-se na Macaronésia - Região Biogeográfica que compreende quatro arquipélagos: Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde. Todas as ilhas têm origem vulcânica e mantêm entre si afinidades geológicas, biológicas e humanas. A fauna e a flora da região são bastante diversificadas, abundando as espécies endémicas. O que faz dele um local com especial interesse e importância, sobretudo, ao nível da fauna e flora endémicas.
O arquipélago é constituído por 10 ilhas.Ao norte, as ilhas de Barlavento. Relacionando de oeste para leste: Santo Antão, São Vicente, Santa Luzia (desabitada), São Nicolau, Sal e Boa Vista. Há ainda alguns ilhéus desabitados que pertencem a este grupo. Pertencem ainda ao grupo de Barlavento alguns ilhéus desabitados. Ao sul, as Ilhas do Sotavento. De leste para oeste: Maio, Santiago, Fogo e Brava. Também neste grupo há alguns ilhéus.
As maiores ilhas são a de Santiago, a sudeste, onde se situa a cidade da Praia, a capital do país, e a ilha de Santo Antão, no extremo noroeste. Praia é também o principal aglomerado populacional do arquipélago, seguida por Mindelo, na ilha de São Vicente.
Cada uma destas ilhas tem características muito próprias, em comum têm o povo que é extremante acolhedor – o que agrada bastante a todos os que visitam estas fabulosas ilhas.
O que Visitar
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O que Fazer
No arquipélago de Cabo Verde os turistas têm um sem número de atrações para visitar – cidade velha de Santiago com a sua magnífica Igreja Gótica, estilo Manuelino, dedicada a Nossa Senhora do Rosário (cujo restauro terminou em 2020), o Pelourinho, o Forte de São Filipe, a Rua da Banana e outro edificado deixado pelos portugueses; museus; ruas típicas, mercados, as salinas, e muito, muito mais; podem fazer inúmeras atividades – pesca desportiva, desportos aquáticos, mergulho, avistamento de golfinhos e baleias, golfe,trekking entre muitas outras atividades, ou simplesmente passar um belo dia numa das suas praias de águas translúcidas; podem tão-somente descansar nos resorts que já existem, fazer ecoturismo e ficar no Morgana Ecologde, ou escolher um hotel para pernoitar e descobrir os territórios – cidades e aldeias, praias, montanhas, vales, os seus espaços verdejantes e também os desertos e ainda espetaculares cones vulcânicos, a cultura – onde a música e a dança são rainhas (a morna, o funaná e o batuke), a rica gastronomia e o seu acolhedor e afável povo.
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Há também que destacar o Festival Sete Sóis e Sete Luas, que acontece em Novembro e que pretende ter na diversidade cultural caboverdiana um instrumento de desenvolvimento sustentável nas ilhas mais periféricas, sensibilizando as autoridades e populações locais para a necessidade de preservar o património cultural e urbanístico, para além de pretender criar novas dinâmicas de turismo em zonas mais remotas – criando ofertas turísticas, sobretudo de cariz cultural de alta qualidade.
Cabo Verde é um arquipélago que tem muito para oferecer a todos os que o quiserem conhecer.