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Ilha do Fogo

Descoberta em 1460 e batizada com o nome de Ilha de São Filipe, foi posteriormente rebatizada com o nome de Ilha do Fogo (ou Djarfogo), provavelmente devido ao vulcão.

Foi a segunda ilha a ser povoada no arquipélago de Cabo Verde. São Filipe é a terceira cidade mais antiga do arquipélago. Tal como as outras ilhas tem origem vulcânica, tendo o formato de um vulcão, que ainda se encontra ativo (a última erupção foi em 2014) – o vulcão ergue-se magnânimo no coração da ilha. A sua característica mais extraordinária é a cratera com 9 km de largura, com uma bordeira de 1 km de altura. A cratera tem uma fenda na sua parede oriental, e um grande pico que se eleva no seu centro – Pico do Fogo – e que constitui o ponto mais elevado da ilha (2829 m) e seu cume é cerca de 100 m mais alto do que a bordeira da cratera que o circunda. O vulcão não só domina a Ilha do Fogo, a ilha do Fogo é o vulcão.

A paisagem negra e de aspeto inóspito e quase lunar do Parque Natural do Fogo é desafio para os sentidos – um contraste entre o agreste e o belo, entre o negro e a vivacidade do intenso azul do céu.

O vulcão é um dos principais responsáveis pela baixa densidade populacional – a taxa de emigração é extremamente elevada, existindo uma grande comunidade de cabo-verdianos com origem na ilha do Fogo nos EUA. 

A ilha tem solos extremamente férteis e bastante favoráveis à agricultura, já que, e ao contrário de outras ilhas, a temperatura, a humidade do ar, a nebulosidade e a precipitação, são extremamente favoráveis à atividade e produção agrícola, entre as atividades agrícolas do presente destacamos a produção de café e de vinho, são importantes pilares desta atividade e com grande mais valia para a economia da famílias desta ilha.

O café é essencialmente produzido na localidade de Mosteiros (situada no norte da ilha), sendo um produto muito conhecido e valorizado na ilha, tem elevada qualidade e aroma.

Gastronomia

A gastronomia é fabulosa, com grande destaque para o peixe os mariscos – que o mar generoso oferece.

O que Fazer

Pode visitar a ilha de forma organizada ou fazer o seu próprio roteiro e neste caso recomendamos o seguinte roteiro:

  • Subir ao Pico do Fogo, o topo do Vulcão do Fogo (para melhor usufruir desta fantástica experiência é aconselhável fazê-lo com um guia credenciado);

  • Subir ao Pico Pequeno;

  • Fazer o trilho da caldeira até Mosteiros (acompanhado por um guia credenciado será sempre uma aventura mais segura);

  • Visitar uma adega em Chã das Caldeiras;

  • Dormir numa casa particular dentro da caldeira;

  • Almoçar ao ar livre no interior da cratera do vulcão

  • Explorar a povoação colonial de São Filipe;

  • Assistir a um concerto da Orquestra Popular 7Sóis no Centrum Sete Sóis Sete Luas (em São Filipe).

A ilha pode ser visitada durante todo o ano, todavia os meses de julho e agosto são bastante chuvosos, pelo que a melhor altura para visitar esta ilha de contrastes é entre outubro e julho.

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